segunda-feira, 27 de abril de 2009

É, mais uma vez...

por Tati Moraes
Bate uma saudade que
Chega dar angústia
Eu rezo em pensamento
Para ver se adianta

É saudade, saudade...
Não passa, aperta o peito
Que dá vontade de chorar

É saber que ele vai ligar
Que este momento vai chegar
Que dá esperança e
Me consome

É acreditar que
Pode ser para sempre
Que eu não sou mais a mesma
E é uma tentativa nova
Mesmo que pareça que é igual (não é)

Hoje estou aberta
Livre e sincera o suficiente
Apaixonada, ainda sim lúcida
O que mudou foi para melhor

É só o tempo que não passa
É o sono que não chega
É o coração aflito que
Acaba comigo

Sou só eu seguindo
Sem sentido
Porque se é para
Esperar este dia chegar
Eu já estou

É, eu fui minuciosa
Planejei parte de tudo aqui
A outra, a vida tratou
E fez com você

É uma nova chance
E se eu não acreditasse
Se quer teria chegado até aqui
Verdade é
Que já começou

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Cineminha - "Ele não está tão afim de você"

A primeira idéia era assistirmos todas juntas ao filme, mas acabou que não deu. Fomos em três. E durante a sessão a sala de cimena parecia uma reunião de mulheres, mesmo. A cada cena, história, personagem era um burburinho. Comentários em alto e bom som, um fuá!
“Ele não está tão afim de você” – Novidade! A gente nunca quer admitir, mas sabe. Cada “não” nos faz crescer.
Chega dá uma raivinha até o meio da trama, uma canseira de ver. Caraca! Todas as mulheres se ferram neste filme? Mas depois, o Ben Afllick pede a Jennifer Aniston em casamento. Ele cede. E o conselheiro da história admite apaixonar-se. Está ali a máxima: quando eles querem, eles vão atrás. Pensei, a minha estória poder ser exceção à regra! É brincadeira.
Quando as luzes da sala de projeção se ascenderam a primeira coisa que eu queria era uma mesa de bar e umas “orelhas amigas”
E a conclusão que nós chegamos é que o motivo nunca é só um. Não é só sexo. Não não são só os amigos. Não é só a ex dele. Não são só as suas decepções, tem as dele também.
Depois de vermos realizados na telona tantos relacionamentos que não eram nenhum dos nossos, entendemos o espírito da coisa, mesmo que esta coisa seja só a nossa opinião sobre o filme. Achamos que cada vez mais a chance de ser uma boa namorada ou um bom namorado, marido ou mulher feliz na integra é ser natural. Sabe, simples assim: falar o que sente, ser verdadeiro consigo mesmo, se respeitar em primeiro lugar. Só quando gostamos de nós mesmos, os outros podem gostar. É verdade que não assisti a nada que eu já não tivesse ouvido ou vivido, e a sessão cinema provavelmente não vai me fazer ler o livro, mesmo sendo um Best Seller,mas que dá uma esperancinha, ah, isso dá! FIM

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Asas

Por Renata C.

Eu queria ganhar asas...Para que, sempre que a saudade batesse, eu pudesse voar ao encontro dos lugares e das pessoas de que sinto falta.
Asas me dariam a liberdade de fugir para o alto de uma montanha na hora em que realmente precisasse ficar só. Asas me deixariam mais próxima das estrelas quando sentise a necessidade absurda de suspirar por um grande amor...
Sem as asas, tudo é mais difícil. Muito mais difícil. Encarar os problemas de frente, sem ter pra onde fugir.
Ter que me relacionar com as pessoas todos os dias quando o que eu mais queria era que o mundo inteiro me esquecesse por pelo menos alguns instantes...
Asas...Enquanto elas não aparecem, eu apenas finjo que sou feliz.