sábado, 28 de março de 2009

Falando de alma, a minha, e o que tem dentro

por Tati Moraes
“Um dia minha alma se abriu por inteiro”, este é o nome de um livro certo? Não posso ser repetitiva assim. Mas, bem que poderia ser o título deste texto.
É mesmo um jogo. Aqui mesmo no blog já tivemos esta conversa. Mas, do que adianta continuar jogando enquanto se ostenta uma vitória cheia de solidão?
Comemorar o quê? Estar por cima (de quem)? Eu faço o que com esse amor todo que eu sinto? Se escolhe manter segredo sobre um sentimento, mulheres orgulhosas que somos, inadmissível amar quem não sabe entender.
Assim, o tempo passa, até que se esconder não faz mais o menos sentido. Certo ou errado, o momento é de ser fielcom o próprio coração, leal a você mesma. E lembrar que sua alma está farta de mentiras. Fugir do que? Morro de orgulho orgulho do que sinto. Hoje enxergo melhor do que antes quem ele é e o que se fez de nós.
Neste momento escolho ficar perto, oferecer carinho e falar de toda minha verdade. É um jeito de ter o coração em paz, mais uma vez, fiz o que pude, minha parte nesta história.
Eu ainda não tive a chance de olhar nos olhos dele, vidrados como sempre são, e falar sobre tudo isso, mas este dia chega. Eu não vou mais fingir.
É melhor mesmo que seja lá o que for da gente eu não precise imaginar o que seria “se” eu falasse, agora já falei...

terça-feira, 10 de março de 2009

Cansaço aos 30...

Por Renata C.

Sabe o que é mais triste? Fazer 30 anos e perceber que o grande caso de amor, que o homem mais importante da minha vida foi um merda. Mas que, mesmo sendo um merda, ele não me quis. Se não me conhecesse e lesse tudo isso, acharia :“essa mulher deve ser uma baranga”, mas não sou. Juro que não!
Então por que? Por que tudo isso? Carma? Sacanagem dos astros? Sei lá. Só sei que dói. Dói muito constatar aos 30, que os anos passaram, que a tal juventude está pra me deixar . E nada. Nada foi vivido de maneira intensa. Sem juras de amor, sem dizer eu te amo, sem ao menos ser correspondida num sentimento de paixão para “iniciantes”.
Estou farta de sempre estar em segundo plano. Estou farta de ver gente mal caráter ser valorizada e endeusada nas relações. Já que não consigo ser filha da puta (sim, já tentei isso), só me resta o lesbianismo ou o Celibato. E como infelizmente essa história de atração por mulheres não é a minha praia, o negócio é ficar só. Mas sabe o que mata tudo isso, toda essa constatação lógica? A esperança. Essa porcaria de sentimento que aterroriza e adoece o mundo de quem simplesmente queria deixar de sofrer.
Eu odeio a esperança. Queria que ela morresse. Mas acho que vou antes dela. Afinal...