terça-feira, 12 de julho de 2011

Carochinha

por Tati Moraes

É um conto, faltou a fada. Sabe quando conselhos insistentes dizem que nada cai do céu e que a felicidade não vem bater à sua porta? Pois bem, ele veio, chamou pelo interfone. Ah, o destino...

Tinha altura de príncipe - logo reparei - e nome de anjo. Carinhoso, daqueles que só pára de beijá-la para dizer como é lindo seu o seu olhar. Desses que te cuida, adepto das mensagem de bom dia. Sorri para tudo que você faz. Café da manhã juntos no dia dos namorados.

Você não sabe exatamente porque ele entrou na sua vida, mas te fez forte, segura e sincera. Quem sabe corajosa de uma vez por todas. Você se joga, livre, serena e feliz.

E ele, some. Puf! Deve ter tido que voltar às pressas para a nuvem de onde caiu. E lá celular não pega. Deve ser por isso o “número inexistente”. Aposto, não fosse isso, ele ligava. Tão igual aos outros. E você chegou a pensar que esse, ah, finalmente, é diferente... Tolinha.

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